segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cores primárias


O que são “cores primárias”?
As cores primárias são: vermelho, amarelo e azul. São chamadas assim porque são consideradas as primeiras cores, ou seja, não se pode obtê-las com a mistura de nenhuma cor.
Já com a mistura dessas três cores podemos criar todas as outras.
Vermelho: É a cor mais quente. Indicada para dar vitalidade, energia e coragem. Pode ser usada em qualquer situação relacionada a emergência.
Amarelo: Alegre e clara, é a cor do otimismo. O amarelo está relacionado ao sol.
Azul: É a cor da concentração, da fé e da firmeza de propósitos. Melhora nossa concentração e aguça a mente.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A garotada entra no ritmo com as danças de roda

As crianças rodopiam e cantam canções que têm temas pra lá de variados: barata, peixe, feiticeira... Além de ser um ótimo exercício físico, essa brincadeira ajuda a desenvolver a fala




Mais que passatempos, as brincadeiras de roda desenvolvem a expressão oral, a audição e o ritmo dos pequenos. Enquanto rodam no pátio, cantando as divertidas canções, eles ainda se exercitam, trabalhando o equilíbrio e a coordenação motora. Vale um lembrete: é importante que os alunos conheçam a coreografia tradicional das cirandas como forma de preservar nossa cultura. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos. Assim, você mantém o interesse da garotada em alta. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos. Assim, você mantém o interesse da garotada em alta.

A BARATA Que bicho! Só conta mentira e nem liga se ninguém acredita 
MÚSICA A barata diz que tem
Sete saias de filó.
É mentira da barata,
Ela tem é uma só.

(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é uma só!

A barata diz que tem
Uma cama de marfim.
É mentira da barata,
Ela tem é de capim.

(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é de capim!

A barata diz que tem
Um sapato de fivela.
É mentira da barata,
O sapato é da mãe dela.

(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
O sapato é da mãe dela! 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre. 
COMO BRINCAR As crianças cantam e, de mãos dadas, vão rodando ao ritmo da canção. Quando chegam no verso "Ah! Ah! Ah! / Oh! Oh! Oh!", elas se soltam, param de rodar e fingem dar risadas. Depois, você pode estimular a garotada a criar outras coreografias para essa canção.

A CANOA VIROU Esta roda é diferente: tem gente de frente e de costas. O desafio é não perder o passo 
MÚSICA 
A canoa virou,
Por deixá-la virar,
Foi por causa do Pedrinho,
Que não soube remar.

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Tirava o Pedrinho
Do fundo do mar. 


PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças giram cantando somente a primeira parte da música até
o verso "Que não soube remar". Elas trocam "Pedrinho" pelo nome de um colega.
O escolhido se solta, vira-se de costas para o centro da roda e dá as mãos novamente
para os vizinhos. A cantoria recomeça e o grupo vai elegendo um a um os companheiros
até que todos tenham sido chamados e estejam de costas. Ainda girando, eles começam
a cantar a segunda parte da canção, chamando novamente os colegas, um a um.
O escolhido se solta dos amigos e volta à posição original. A brincadeira termina
quando todos estiverem novamente de frente para o centro da roda.


A CARROCINHA 
Nessa brincadeira, a criançada gira pra lá e pra cá e até pula com uma perna só 

MÚSICA 
(bis)
A carrocinha pegou
Três cachorros de uma vez.

(bis)
Tralalá,
Que gente é esta.
Tralalá,
Que gente má! 


PARTICIPANTES No mínimo seis. 
ORGANIZAÇÃO Duas rodas. A menor dentro da maior. 
COMO BRINCAR As duas rodas giram em sentidos opostos cantando a música. Quando
chegam em "Que gente é esta", cada um dos que estão na roda menor escolhe um colega da maior e, de braços dados, as duplas rodopiam. Depois, as crianças escolhidas trocam de lugar com as que estavam na roda menor. Há outra opção. Ao chegar ao verso "Que gente é esta", todos soltam as mãos: os da roda maior batem palmas e os da menor, com as mãos na cintura e virados de frente para os seus companheiros, saltam ora com um pé, ora com outro.

Retirada da Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/garotada-entra-ritmo-dancas-roda-422968.shtml?page=0&utm_source=redesabril_novaescola&utm_medium=facebook&utm_campaign=mat%C3%A9ria&utm_content=link

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Educação: os riscos da lição de casa em excesso

 

A lição de casa é parte fundamental do aprendizado: é através dela que as crianças podem fixar os conteúdos passados em aula e desenvolver suas habilidades na resolução de exercícios. No entanto, quando ela é excessiva – principalmente no caso dos pequenos que ainda estão na Educação Infantil – pode acabar trazendo mais aspectos negativos do que positivos, como desânimo com os estudos.
O jeito certo
O tempo gasto com a lição de casa deve aumentar gradativamente de acordo com a idade dos alunos. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), Luciana Barros de Almeida, esse tempo deve ser de no máximo 20 minutos para as crianças entre 3 e 6 anos de idade, e de 30 a 40 minutos para aqueles que se encontram na faixa entre 7 e 12 anos.
Em todos os casos, porém, a lição precisa ser discutida em aula, para que o aluno chegue em casa mais preparado para realizá-la. “A lição de casa precisa ser orientada pela professora em classe, explicitando o que ela espera do aluno naquela produção”, afirma Luciana.
Outro fator muito importante na hora de planejar as tarefas de casa é saber que listas intermináveis, cheias de exercícios, não colaboram para o aprendizado – muito pelo contrário. “O ideal é propor desafios com dois ou três exercícios”, sugere a psicóloga e psicopedagoga Cynthia Wood, da clínica Crescendo e Acontecendo.
Papel dos pais
Além da necessidade dos professores e educadores discutirem e repensarem a lição de casa, as especialistas destacam a importância dos pais estarem atentos e disponíveis para os filhos na hora dos estudos, estabelecendo horários para sua realização. Isso porque a criança pode acabar procrastinando ou fazendo a lição de qualquer maneira, mesmo quando sua proposta está adequada.
“Geralmente as crianças não gostam de lição de casa. É difícil tirá-las de outra atividade para que a façam”, lembra Rosângela. Por isso, é fundamental que os pais estabeleçam uma rotina e que reservem um tempinho para os pequenos. “A necessidade de rotina se dá para ambas as partes para a criança e para a família que precisa dar exclusividade a esta atividade”, afirma a presidente da ABPp.
Mas é sempre bom lembrar: os pais não devem dar as respostas aos filhos, apenas auxiliá-los, estimulando-os a pesquisar e chegar às respostas corretas por conta própria.
Outra dica é estabelecer que a criança faça a atividade de uma vez, em vez de ir dando pequenos intervalos. Segundo Luciana Barros de Almeida, isso é importante “não só pela sequência e elaboração de pensamento, mas também pelo estabelecimento de rotina quanto à planejamento e execução da proposta”.
Revista Exame