quinta-feira, 7 de julho de 2011

DIA DO PADEIRO



Quem é que não gosta do cheirinho de um pãozinho que acabou de sair do forno?

O pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C.. Os egípcios foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães.

O Brasil conheceu o pão apenas no século XIX, conforme o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre. Antes disso, consumia-se o beiju.

A história da padroeira dos panificadores, Santa Isabel, vem de Portugal. Conta-se que em 1333, em Portugal, houve uma fome terrível; nem os ricos foram poupados. D.
Isabel, uma rainha muito virtuosa, casada com o rei D. Diniz, empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, mantendo, dessa forma, seu costume de distribuir pães aos pobres durante as crises. Sua caridade, porém era anônima; nem o rei sabia dessa atividade. Num desses dias de distribuição, o rei apareceu, inesperadamente, e a rainha, temendo a censura do marido, escondeu os pães nas dobras do avental. O rei percebeu o gesto e perguntou, surpreso:

- Que tendes em vosso avental? A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula: - São rosas, senhor.
O rei replicou:

- Rosas em janeiro? Deixai que eu as veja e aspire seu perfume. Santa Isabel abriu o avental e, no chão, para espanto geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.

D. Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: "Milagre, milagre!".

Por essa razão, o Dia do Padeiro (ou panificador) é comemorado no mesmo dia de santa Isabel.

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