sexta-feira, 25 de julho de 2014

Desenvolvimento Cognitivo

8-12 meses:

Esta fase é um encanto, seu bebê que provavelmente já consegue sentar, vai começar a engatinhar e por volta dos 12 meses dará os primeiros passinhos. Não há quem resista a tantas travessuras! 

Já é capaz de segurar objetos, bater palminhas e adquire o controle do dedo indicador, aprendendo a apontar e também a apertar todos os botões disponíveis na casa! 

É bem capaz que seu bebê balbucie "mamã" e "papá", e reconheça algumas palavras como “tchau”, “beijo”. Chegando aos 12 meses, pode associar animais aos seus respectivos sons, como por exemplo, “au au” é cachorro, “miau” é gato e “piu piu” é passarinho. 

Não estranhe as imitações, é comum vê-los repetindo as ações que fazem parte do cotidiano dos adultos como: falar ao telefone, varrer, empurrar um carrinho de supermercado, etc. 

12-24 meses:

E agora seu bebê anda e em pouco tempo estará correndo com segurança. Gosta de pular no sofá, subir nos móveis e descer a escada, está te deixando tonta! 

Tem um vocabulário mais evoluído, entende pedidos simples e por volta dos 20 meses poderá ser capaz de combinar duas palavras. 

Sua coordenação motora está bem evoluída e é capaz de montar cenários, peças de encaixe e criar formas com cubos. 

Nesta fase começa a utilizar giz de cera e lápis de cor, rabiscam com intensidade no papel - ou na parede e móveis da casa! Os riscos não significam muita coisa neste primeiro momento, já as cores começam a serem associadas a formas e objetos. O sol é amarelo, o sapo é verde e a maçã é vermelha! 

24-36 meses:

Agora já consigo pular com um pé só, minhas mãos já funcionam muito bem, manipulo um lápis como ninguém e já posso comer sem muita lambança. A linguagem da criança já está bem avançada, completa frases e a partir de 30 meses poderá ser capaz de estabelecer uma conversa curta. 

É capaz de contar até 10, identifica formas, conhece as cores e gosta de misturá-las. Consegue agrupar objetos como: animais dentro do baú, minhas bonecas na cama, e até mesmo separar os brinquedos vermelhos dos azuis. E para concluir, também é capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo, ouvir histórias. 

Mas a brincadeira mais mágica que se inicia nesta fase é a “faz-de-conta”. Solte a sua imaginação com seu filho (a) e brinque a valer. Você não vai se arrepender! 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

7 dicas para fazer um bom uso da mochila escolar

Ela tem jeito certo de ser carregada, peso máximo e seu conteúdo deve, sim, ser supervisionado pelos pais. Veja o que os especialistas dizem


"Os pais devem conferir o que os filhos levam na mochila todos os dias", aconselha o ortopedista Cláudio Santili 

É só parar na porta de qualquer escola e observar a entrada e saída das crianças por cinco minutos, para perceber que muitas carregam mochilas de tamanho totalmente desproporcional à própria altura. Outras andam até curvadas para suportar o peso. 


Especial Volta às Aulas 
Confira reportagens especiais para ajudar seu filho a iniciar o ano letivo com o pé direito!

Muitas vezes, isso ocorre por que a criança não sabe arrumar a mochila antes de ir para a escola e acaba colocando coisas desnecessárias, livros em demasia e até brinquedos. "Os pais devem conferir o que os filhos levam na mochila todos os dias", aconselha o ortopedista Cláudio Santili, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, de São Paulo.

Não é só questão de ser um pai ou mãe antenados - olhar o que tem dentro da mala da criança é prezar pela saúde dela. "A mochila pesada, principalmente em quem está em fase de crescimento, pode provocar dores, alterações posturais e problemas na coluna lombar", explica o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo (USP).

Muitas vezes, também, os próprios pais colocam coisas demais na mochila dos filhos. "Em geral, isso é bem comum entre os alunos menores. Os pais procuram suprir tudo o que o filho pode vir a precisar durante o período que estão fora de seu alcance direto", avalia Marta Campos, coordenadora da Escola Viva, em São Paulo. 

Veja as principais dicas para acertar com a mochila:

1. De Olho

Confira sempre o que seu filho carrega na mochila e tire o que achar desnecessário. Lembre-se: segundo Marta Campos, da Escola Viva, o essencial, para a Educação Infantil é levar à escola apenas uma troca de roupa extra e um agasalho. Para os maiores, o material do dia. Dica: garrafas de água devem ser carregadas vazias e enchidas na escola.

2. Confira o peso
Pese a mochila de seu filho: ela não deve ultrapassar 10% do peso dele.


3. Supervisione a maneira que seu filho carrega a mala
Faça-o carregar nos dois ombros e nunca em um só. As alças não devem ficar frouxas - e devem ser simétricas. Também: o fim da mochila deve estar há 5 cm da linha da cintura e nunca em cima do bumbum.


4. Alças fofinhas
Prefira mochilas com alças almofadadas para não machucarem os ombros. As alças também devem ser reguláveis e com uma largura mínima de quatro centímetros nos ombros.

5. Cinto abdominal
Compre modelos que possuem cinto abdominal. Ele ajuda a equilibrar o peso da mala, fazendo com que a criança não se tensione para frente ou para trás.
6. Carrinho amigo
A mochila carrinho é uma aliada para quem precisa carregar muitas coisas, mas a alça dela deve estar na altura do quadril da criança. Dessa maneira, ela não precisa se inclinar nem se tensionar para o lado ao carregar. Ah, o peso da mochila carrinho deve ser também, até 10% do peso da criança.
7. Mochila de um ombro só, não!
A mochila de um ombro só não é indicada para quem precisa carregar muito peso, como livros e cadernos escolares. Evite-a.

1. O que é uma mochila pesada?

Em crianças ou adultos, o peso da mochila ou bolsa não pode ultrapassar 10% do peso da pessoa. Logo, se a criança pesa 35 kg, a mochila deve ter, no máximo, 3,5 kg. Na dúvida, pese a mochila na balança. Se ultrapassar, é hora selecionar o que é mesmo necessário levar.

"Acostumar as crianças a usar fichários pode ser uma solução, pois as pastas são mais leves do que os cadernos e são facilmente carregadas na mão", diz Cláudio Santili, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, de São Paulo.

Colégios que usam sistemas de apostilas fracionadas por bimestres (mais leves do que ter um livro para cada matéria), na opinião do especialista, também deveriam ser valorizados. Para ele, cabe aos pais, também, ajudar os filhos a carregarem as mochilas se perceberem que eles estão com dificuldades.


2. Há um jeito certo de carregar?
Não é só o peso o grande vilão, segundo os médicos. A maneira como o estudante carrega a mochila (e a ajusta ao corpo) também pode colaborar para o aumento de dores nas costas.

Melhor é que as mochilas tenham duas alças almofadadas, para não machucar os ombros e que sejam carregadas nos dois lados - nunca em um ombro só. "O final da mochila deve ficar posicionado a 5 cm da linha da cintura da criança", indica Cláudio Santili, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, de São Paulo. Por isso, nada de alças largas nem apartadas demais.

Na hora de comprar, não pegue um modelo muito grande - quanto maior, mais coisas caberão nele (e mais pesado ficará), lembre-se disso! Observe ainda na loja: a correia não pode ficar frouxa e a criança deve continuar reta com a mochila nas costas, nunca se tencionar para frente ou para trás.

Muitos modelos ainda têm um cinto abdominal - esses são os mais indicados. "O cinto ajuda a distribuir o peso e evita que a criança tencione", diz Cláudio.

3. Mochila carrinho e de um ombro só: são mesmo vilãs?
Não. Esses dois modelos não são ruins, mas devem ser usados com cautela e supervisão dos pais também:

A mochila de um ombro só é indicada apenas para pesos muito pequenos, nunca para ir à escola. "Até porque, geralmente, têm formato triangular, não são feitas para carregar livros", observa o ortopedista André Pedrinelli, da Universidade de São Paulo (USP).

A mochila carrinho pode aliviar a tensão nas costas da criança, mas apenas se for carregada da maneira certa. "Se a criança torcer o corpo para o lado na hora de carregar ou se a escola tiver muitas escadas, a mala carrinho não é indicada", conta Cláudio.

A altura do cabo da mochila carrinho também deve ser proporcional à da criança. "Na hora de comprar, faça-a andar com a mala carrinho e note: a mão dela enquanto carrega deve ficar na altura do quadril", acrescenta André.

4. A polêmica dos armários na escola: ter ou não ter?
Ter armários na escola para que os alunos guardem os livros e cadernos, levando para a casa apenas o material do estudo do dia e da tarefa, sem dúvida, resolveria esse problema da mochila pesada, diz o ortopedista André Pedrinelli. "Porém, em muitas escolas se torna inviável, devido a vários turnos e falta de espaço", conta.

A Escola Viva, em São Paulo, é uma exceção: oferece armários para os alunos do Ensino Fundamental 1, 2 e Ensino Médio. Mas, desde a Educação Infantil, as crianças se acostumam a guardar os pertences na escola, pois têm um cabide individual mais um escaninho na sala de aula, onde deixam o material, explica Marta Campos, coordenadora do Ensino Fundamental e Médio.

"Além das inegáveis questões relacionadas à saúde, entendemos que, assim, o aluno tende a se organizar melhor. Esse espaço, para nós, é também um educador. Isso sem falar do aspecto da coletividade - assim como o aluno tem o armário individual, todos devem zelar pelo espaço de uso coletivo", explica Marta.

Além disso, para resolver a questão do peso, a Escola Viva também determina o tamanho da mochila dos alunos do Fundamental 1: "As mochilas devem, obrigatoriamente, caber no armário oferecido pela Escola. Isso resolve o problema da ordem e da adequação em relação ao volume do material que será transportado", conta a coordenadora.

O Colégio Bandeirantes, em São Paulo, também preocupado com a questão do peso da mochila, estuda alternativas para conseguir reduzi-lo. "O nosso Ensino Fundamental e Médio têm aproximadamente 3 mil alunos, o que inviabilizaria ter armários para todos os alunos. Em médio prazo, estudamos a possibilidade da utilização de novas tecnologias disponíveis, que eliminariam o material impresso e consequentemente o peso", diz Vera Malato, coordenadora do Departamento de Orientação Educacional do Bandeirantes.
Reportagem tirada do site: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/mochila-escolar-634906.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebo ok&utm_campaign=redesabril_educar 

domingo, 20 de julho de 2014

Amigos do Peito


Compositor: Erik Vonn / Memo Mendez Gulu / Edgard Poças)

Meu nome é Mike
Gosto muito de brincar

Eu sou o Tob
Não me canso de cantar

Sou Simony
E queria apresentar
Novos amigos
Que acabaram de chegar

Sou Jairzinho
O mais novo do balão

Eu sou o Fábio
Também vou nessa canção

Somos amigos
E queremos divertir
Nossos amigos
Do balão
Que vai subir

Somos amigos
Amigos do peito
Amigos de uma vez
Somos amigos
Amigos do peito
Amigos de vocês

Viver a vida
Viajando nas canções
Viver cantando
Alegrando os corações
Viver os sonhos
Tudo que acontecer
Fazer amigos
Mas amigos pra valer

20 DE JULHO - DIA DO AMIGO



A turma está muito animada. Estão preparando uma festa para celebrar o dia do amigo. 
Eles que são muito amigos, estudam juntos na mesma escola e adoram uma 
aventura, não vão deixar passar esta data em branco.
Tina e Nina ficaram encarregadas de providenciar os comes e bebes. Além disto,
 a Nina está animadíssima para fazer a decoração da festa. Disse que era surpresa!
Já Trovão e Hércules ficaram responsáveis pela seleção musical e montagem do som.
 E os caçulas Kid e Zero, estão bolando um jogo para animar a festa.
Não deixe de abraçar seus amigos no dia do amigo. 
Nossos amigos são como as nossas famílias, estão sempre com a gente para o que
 der e vier. Por isto cuide bem deles!

sábado, 19 de julho de 2014

Rubem Alves: "Aprendi pela minha recusa em aprender"


              O escritor lembra os seus anos de escola e revela qual foi seu professor mais marcante


Rubem Alves não perdia uma aula de literatura

"Acho que foi Mark Twain que disse: "Nunca permiti que a escola interferisse na minha educação..." Fiquei a pensar: o que foi que a escola me ensinou? - pergunta que é diferente de uma outra, "o que aprendi na escola?".
Aprendi muito na escola "a despeito dela": ela foi apenas o espaço onde encontrei professores que me ensinaram a pensar. Aprendi pela minha recusa em aprender. Já ao fim da sua vida, Brunno Betelheim, falando de sua experiência com a escola, declarou: "Na escola os professores tentavam ensinar aquilo que eles queriam ensinar mas eu não queria aprender. Por isso não aprendi..." 
Lembro-me bem do jovem professor de literatura - disciplina pela qual eu nutria uma grande ogeriza. Ele nunca ensinou análise sintática, nem pediu que fizéssemos "fichamentos"e  nem fazia chamada. Éramos livres para deixar a sala, se quiséssemos. Mas ninguém deixava... Ninguém queria perder o prazer de vê-lo encarnar as grandes obras da literatura.

Foi assim que a escola me ajudou: forçando-me a pensar ao contrário dos meus próprios pensamentos..."

Rubem Alves é psicanalista e educador. É autor de diversos livros e artigos, entre eles uma série de livros infantis

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Plano De Aula - Cantinhos da Creche

Em cenários montados na creche, os pequenos se sentem em casa e aprendem a conviver com os maiores da pré-escola... Veja no plano de aula abaixo tudo que você precisa aprender para organizar cada cantinho na sua creche, mesmo com poucos recursos.


■ OBJETIVOS
Promover a autonomia e estimular o convívio e a interação das várias faixas etárias.
ANOS Creche e pré-escola.
■ TEMPO ESTIMADO Livre.
■ MATERIAL NECESSÁRIO
Tecidos de várias cores e tramas (para fazer tendas e delimitar os  espaços); garrafas PET de 600 mililitros com diferentes quantidades de água – para produzir sons variados – e lantejoulas gigantes, penduradas acima da cabeça das crianças, mas ao alcance das mãos; móbiles coloridos presos por elásticos roliços para serem puxados; cortinas de fitas coloridas de cetim e objetos sonoros (canto dos sons e das cores); tapete, almofadas, poltroninhas e estantes baixas com bastante variedade de livros que tenham muitas figuras (canto da leitura); um espelho grande ou vários pequenos, colados na parede (canto do espelho); mobiliário infantil de cozinha, sala, quarto e lavanderia (cantos da casinha); arara com fantasias, sapatos, bijuterias,  chapéus, adereços de vários tipos e um espelho (canto da fantasia); caixas, tubos de papelão, papéis, latas, garrafas PET, potes, cubos, bancos e outros objetos que possam ser empilhados (canto de montar); pincéis grandes e largos, tinta, massinha, giz gigante, argila, folhas
grandes de papel e cartolinas inteiras (canto das artes).

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Delimite os cenários com divisórias baixas ou materiais que facilitem o trânsito entre elas (persianas de madeira, compensados que tenham um buraco pelos quais as crianças possam passar, cortinas de fitas coloridas ou tecidos). O ideal é ter no máximo 12 crianças por ambiente. 

DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA
Os funcionários devem estar preparados para esse esquema de trabalho. Por isso, é importante que o coordenador pedagógico, o diretor ou um professor marquem uma reunião para explicar à equipe que o
objetivo desse tipo de organização é estimular a circulação e o exercício da autonomia e do poder de escolha.

2ª ETAPA
Deixe que todos explorem os espaços livremente, durante o tempo que durar o interesse pela brincadeira. Porém, em alguns momentos, é possível eleger algumas intenções pedagógicas para serem trabalhadas em determinados ambientes. Confira aqui algumas sugestões. 

■ Canto das cores e sons – Conhecer texturas, formas e sons: estimule-os a tocar os instrumentos, a tirar sons das garrafas e a reconhecer as cores, chamando a atenção para a variedade de tons que existe.

■ Canto da cozinha – Aguçar o paladar: leve alimentos prontos, como pão, gelatina e bolo, para serem degustados por quem visitar o local. Se o espaço permitir, prepare com a turma lanches ou sobremesas fáceis de fazer, como um sanduíche ou uma salada de frutas. 

Canto da leitura – Interagir com outras faixas etárias: peça que os grandes leiam para os menores e, durante a atividade, mostrem as figuras que aparecem nos livros. 

■ Canto dos espelhos – Reconhecer-se e conhecer o próprio corpo: leve a criança para se observar, diga o nome dela e identifique as partes do corpo e suas características particulares (cor dos olhos e cabelos, por exemplo).

■ Canto de montar – Adquirir noções de tamanho e de cor: mostre como empilhar caixas e blocos de diferentes cores e dimensões ou como colocar um dentro do outro. 

■ Canto das artes – Explorar as tonalidades: disponha uma tinta por vez para que os menores percebam
as possibilidades de trabalhar com uma só cor, pura ou mais aguada.

3ª ETAPA
Depois da organização dos móveis e dos acessórios, é hora da diversão. Divida a turma em grupos para que os ambientes sejam bem explorados. Os bebês participam observando, sempre no colo de um adulto.
Prepare-se para manter todos em atividade e deixar que a brincadeira aconteça, preocupando-se em mediar
e incentivar a interação. Não há a necessidade de falar muito ou explicar o propósito para a classe. Quando surgirem os conflitos, interfira e estimule o convívio pacífico.

■ AVALIAÇÃO
Depois de montar um cenário, pergunte a si mesmo se ele é convidativo, atraente e desafiador. Durante a atividade, observe o grau de autonomia, a capacidade de interação e a resposta de cada um aos estímulos oferecidos, percebendo os vários níveis de desenvolvimento. A partir disso, planeje outras atividades e monte novos subgrupos conforme as necessidades.